sábado, 17 de setembro de 2011

As 7 obras de Misericórdia

·         Artista: Michelangelo Merisi da Caravaggio.

·         Obra: Sete Obras de Misericórdia.

·         Data: 1607.

·         Técnica: Óleo sobre tela.

·         Descrição da obra Sete Obras de Misericórdia:
     Esta obra retrata o aspecto mundano dos eventos bíblicos, usando o povo comum das ruas de Roma, através da dimensão e impacto realista que ele deu a esse quadro, que demonstra os conflitos entre as classes sociais como pode ser observada na obra.
     É perceptível o desespero no rosto e na postura de certos personagens da obra. A disposição diagonal dos elementos da tela faz com que gere uma composição assimétrica, onde nada é idealizado. Foi utilizado na tela um acentuado contraste entre o claro e o escuro, utilizando intensos focos de luz sobre os detalhes do rosto e do corpo, assim intensificando os sentimentos dos personagens, onde o tema é voltado para a religiosidade. Esses efeitos recebem um nome específico, chamado Tenebrismo (Estilo trevas).
     Os personagens onde esses efeitos são mais acentuados são: O homem que esta caído ao chão, vestido apenas com uma espécie de tanga e com os pés descalços e segurando  um pedaço da capa vermelha, onde faz parte da vestimenta de um dos soldado que esta impondo-lhe a esta situação,  utilizando-o  como se fosse um escudo,  pois é onde  percebe-se a impotência dele em relação aos dois  soldados que utilizam ferramentas como as suas espadas, para impor sua força sobre a classe inferior que na imagem é retratada. Os soldados utilização chapéus de cor preta e uma pena em sua lateral, e na suas roupas a cor vermelha é de forte uso, assim fazendo um forte contraste com a cor clara da parte de baixo de sua vestimenta (calça). A mulher que esta a direita da tela, esta vestindo um vestido simples sem detalhes e de cor clara, parecendo assim uma camponesa. A mulher esta apoiada na janela, com um dos seios amostra onde um senhor estar acariciando-o com a boca do lado de dentro da casa, assim só com sua cabeça a amostra, o rosto da mulher demonstra uma mistura de frustração e prazer.       Os dois homens que se encontram logo atrás da mulher demonstram-se indiferentes em relação à situação principal que é o conflito e preocupados com a situação em que se encontra que pela imagem se presume que estão a carregar um corpo. Eles usam vestimentas comuns e de cor claras, um deles faz uso de uma tocha com o intuito de clarear seu caminho o segundo esta segurando o pé do corpo. A cima encontra-se a quatro pessoas, sendo duas delas anjos que estão voando, com suas asas grandes e brancas, em seus semblantes nota-se a preocupação, em poder a ajudar e amenizar a situação abaixo de seus olhos, e as outras duas sendo uma menina abraçada por uma mulher, que pela imagem presume-se ser a sua mãe, que estão em uma janela da casa ao fundo da imagem. Mais ao fundo da imagem, do lado esquerdo, ver-se dois homens observando assustados a situação em suas frentes, em roupas percebe-se novamente o uso do vermelho cor de vinho, não parecendo se estão calçados ou não.
·         Considerações do grupo:
A imagem reflete toda a essência de seu criador,em suas telas com  traços dessa existência intensa e turbulenta, apresentando cenas religiosas com violência e crueldade, e uma forma clara disso e a obra setes obras de misericórdias,que chama a atenção pela teatralidade que ela propõe na tela,na forma como ela interage com o observador,na paixão,compaixão,poder e divindade.os personagem que propõem movimentos.com uma iluminação que realça a expressão Alem de passar uma força espetacular ,a nudez representada não representa uma ofensa mais uma proposta pelo próprio tema,a sombra e a luz tem um efeito inicial a imagem.ode a luz sendo o que se deve ver primeiro e a sombra para os observador,como a sombra da asa do anjo no muro .
Em sua obra ele faz com que o observador seja um agente passivo e privilegiado, mais interagindo no mesmo nível dele, para que ele sinta a verdade em suas pinceladas e que o observador sinta a sensação de misericórdia, amor e paixão.


Fontes:
E auxilio das anotações feitas em sala de aula.
"Não sou um pintor valentão, como me chamam, mas sim um pintor valente, isto é: que sabe pintar bem e imitar bem as coisas naturais."
                                                                                                                                 Caravaggio.

Equipe: Denise Beatriz nº10
            Jessica Lopes nº22  
            Renata Fabbri nº34  
            Danielly Paes

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pequeno Baco Doente (1593)


Ø              Ø Descrição da Obra:
Ao analisar a imagem, pode-se apreciar um jovem de tonalidade moreno claro, com seu porte físico aparentemente desenvolvido e bem detalhado. Sobre os seus cabelos encaracolados negros admira-se uma coroa de folhas esverdeadas e entre suas mãos um cacho de uvas verde.
Seu corpo está vestido com uma manta que deixa amostra um de seus ombros. O laço de fita avermelhado que prende a manta em sua cintura encosta-se em uma mesa, nela está presente um cacho de uvas pretas que aparentemente demonstram que acabaram de ser colhidas, pois ainda apresenta o caule e suas folhas verdes. Junto a ela há dois pêssegos maduros.
Ao nível da mesa vê-se sua perna esquerda dobrada com a cava de seu joelho em ênfase e logo á baixo está sua perna direita.
Ø  Composição da Obra:
O Pequeno Baco Doente é uma obra assimétrica, pois a disposição da pintura não é igual. Caravaggio ousou da tonalidade escura para dar ênfase no personagem principal, usando claro na figura do jovem, dando assim o maior contraste à imagem. Isto valoriza o efeito plástico, pois faz com que o corpo desenhado ganhe volume e diminui a variedade de cores na figura.
A imagem apresenta linhas diagonais dando formato triangular a obra. Com a sua cor predominante, marrom e seus variantes, dando assim um equilíbrio na pintura, tornando-a, mais apreciável.
Ø  Interpretação da Obra:
A obra de Caravaggio acaba por nos deixar com certa dúvida, quanto à idéia do que o artista gostaria de nos transmitir, pois o jovem por mais que transmita na imagem de seu corpo um ser saudável, na sua expressão facial não faz o mesmo. Mostrando a melancolia e o descontentamento do personagem.
Caravaggio quis mostrar que independente da pessoa ser saudável ou não ela possui sentimentos, que não basta ser saudável fisicamente se o seu emocional está abalado, pois isso acarreta mudanças. A expressão facial é a primeira parte abalada pelos distúrbios emocionais ocorrentes.
Porém, o personagem, além de nos mostrar um descontentamento, parece estar sendo flagrado. Ele encontra-se a comer as suas uvas, despreocupado, quando alguém entra no local onde ele está e o mesmo toma um susto, pois acha que vai ser repreendido. Por isso, o tom de espanto, tristeza e preocupação.

Equipe: Ana Caroline Monteiro nº 03; Fabiane Patricia nº 13; Thaís Anselmo nº 36

Inspiração de São Mateus


O artista barroco italiano , Michelangelo Merisi de Caravaggio , emprestava imagem de pessoas comuns para retratar a figura de Maria e os apóstolos  assim tomando como forma de inspiração todo o tipo de pessoas ,mas que não eram nobres e que tivessem grande expressão como:comerciantes ,marinheiros ,prostitutas etc.
Como características de suas obras Caravaggio retratava com bastante intensidade o uso da dimensão e  impacto realista usando um fundo raso e muita das vezes negro  como  o caso da obra ´´Inspiração de São Mateus ``representada por um homem sem expressão  já de idade com uma barba pouco grande apoiado  em uma mesa que parecia escrever algo  enquanto olhava um anjo enrolado em lençol branco posicionado na parte superior da tela.Fazendo o uso de cores fortes como o vermelho e o amarelo e utilizando o efeito de luz e sombra.Cravaggio destacava principalmente  o rosto prendendo a atenção do observador (esse efeito de iluminação recebeu o nome de TENEBRISMO)e o fundo parcialmente pintado em preto .
A imagem  causa um impacto visual  simbolizando a pureza da alma e paixão dando a sensação de que São Mateus se encontra com DEUS  pela representação de do anjo  ,assim seduzindo o observador .


Aluno José Pereira Neto

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Nossa Senhora do Rosário"


A obra “Nossa Senhora do Rosário” feita por Michelangelo Merisi da Caravaggio, retrata um momento de adoração. O cenário pode-se pensar ser uma capela ou igreja, em suma um cenário bem simples. Uma espécie de abertura, que provavelmente servia para deixar entrar a claridade, reside no lado esquerdo da pintura. Ao fundo, uma espécie de cortina vermelha, se estende, amarrando-se a um dos pilares retangulares da abertura.

Observa-se a neutralidade na face das pessoas que rodeiam a mulher e seu provável filho em seu colo. Parecem estar em um momento de reclamação ou discórdia para com Nossa Senhora do Rosário, uma vez que apontam para a mesma, e de joelhos rogam a um provável padre, pelo tipo de vestimenta. As vestes são de cores escuras tais como preto, azul, vermelho e cinza.

Em maioria os personagens pintados estão todos vestidos, sendo pouca a percepção de nu na imagem. Contudo, os detalhes do corpo humano, são bem feitos e ressaltados, além do contraste de luz e sombra bem forte na imagem, que é um uso típico da época barroca. Percebe-se também alternância na textura das roupas e uma assimetria por parte dos personagens na imagem.

Tal obra transmite indignidade, clemência. O contraste forte e escuro da imagem induz a pensar em um clima pesado e talvez até tenso entre os homens ajoelhados e o senhor com vestes negras no canto esquerdo da imagem, perto da parede. Caravaggio deixa presente então, o intuito de possível discórdia em sua obra.



Equipe: Carlos Conrado; Thiago de Castro; Victor Augusto. 



"A Morte da Virgem"


Descrição:
·         A imagem mostra um local bem humilde, com predominância da cor vermelha tanto na roupa da personagem principal, quanto a um tecido com se fosse uma cortina presa ao teto e também na roupa de algumas pessoas na imagem, há muitas pessoas ao redor do corpo da virgem, de uma lado a um homem ajoelhado e ao seu lado muitos outros de pé tristes ou chorando vestindo roupas da época ou seja antigas e bem cobertas por vários tecidos no caso da imagem são cores escuras e fortes, a uma mulher ao outro lado sentada com um vestido vermelho, e branco por dentro como se fosse uma blusa está de cabeça baixa sentada em uma cadeira simples e em sua frente um vasilha no chão, as pessoas encontram-se descalça, no centro da imagem há uma mulher que seria a virgem, usando um vestido vermelho e sobre suas pernas um tecido marrom, como se fosse um lençol, uma de suas mãos encontra-se sobre o peito e a outra esticada, sobre sua cabeça há uma auréola que mostra religiosidade, foco do pintor.Todos com os olhos centrados na mulher ao centro, com olhares tristes, ao fundo há três pessoas conversando.


Composição da imagem:
·         Na obra predomina cores fortes, como vermelho e marrom demonstrando fortes emoções passadas pela imagem, Há também forte presença do efeito luz e sombra dando foco a personagem principal, representa de maneira realista a dor da perda de um ser querido, o autor usa a linha diagonal, usa a perspectiva, seu foco principal e a religiosidade, a obra pertence ao estilo naturalista do barroco, predomina a composição assimétrica.

Interpretação da imagem:
·         A imagem ocorre em um local pequeno, as pessoas desanimadas com feições tristes, o uso das cores fortes como vermelho e marrons já ditos, mostram as fortes emoções passadas pelas pessoas, o efeito luz e sombra dão ênfase a personagem principal da cena que se encontra ao centro, a imagem passa uma idéia de dor e sofrimento vivido pelos personagens ao redor do corpo, a virgem com a auréola na cabeça nos passa a idéia de religiosidade, passando a idéia de que a virgem fosse uma santa, no caso Maria, podemos perceber que e muito queria pelas pessoas que lhe cercam na imagem(no caso seriam os 11 apóstolos e Madalena) .

Nome: Natacha Pâmela   Nº 28

Bibliografia:



"A Incredulidade de São Mateus" (1601-02)




·                    Na imagem há quatros homens e um fundo escuro. Um dos homens está de cabeça inclinada representa Jesus, com expressão de dor e sofrimento, seu peito exposto, sua veste é clara, há um foco de luz sobre o mesmo, seu cabelo é médio e castanho, e os outros estão inclinados e com olhares atentos, curiosos, e tetas franzidas, estes são os apóstolos, suas vestes são escuras; um está de veste vermelha, seu cabelo é escuro e tem barba, o outro está no fundo com aparência envelhecida; ‘’São Tomé’’ esta de veste alaranjada esta introduzindo o dedo nas chagas de Jesus que segura seu pulso, e está com olhar de espanto e olhos arregalados.   

Composição da imagem:

·                    Utiliza um forte contraste de luz e sombra (claro-escuro), com um fundo escuro e um foco de luz na personagem principal (luz amarelada), composição assimétrica e visualidade diagonal; predomina emoção.   

Interpretação da imagem:

·                    De acordo com a interpretação do grupo chegamos a uma só conclusão: Tomé olha assustado, o sinal da morte de Jesus, enquanto Ele leva o dedo do apóstolo (Tomé) a entrar no seu lado aberto. Percebemos que o rosto de Jesus contorce-se de dores, como se ressuscitar custasse tanto como morrer. E todos os outros presentes na tela revelam uma expressão no rosto de angústia e curiosidade. A vestimenta do Ressuscitado (Jesus) é longa e folgada, porém o mesmo está puxando para mostrar sinais de sua morte, enquanto seus apóstolos estão com roupas um pouco mais apertadas e fechadas, porém longas também.



Jéssica Erthal 21          
Nathalia Corrêa Nº 29                                          
Paula Lacerda Nº 32






"Martírio de São Mateus"



Na obra Martírio de São Mateus, de Michelangelo Merisi da Caravaggio, conhecido como Caravaggio, observamos na imagem onze homens, um anjo e uma criança; temos sete homens posicionados a esquerda, um anjo acima dos dois homens que se encontram centralizados, e a direita temos a criança e dois homens, percebemos que eles se encontram em um local de reuniões religiosas, pois ao fundo se tem o símbolo da cruz pintada em uma parede, temos bancos e uma mesa ao meio.
A esquerda da imagem há sete homens das quais seis se encontram bem vestidos e um encontra-se seminu, usando apenas um pano para cobrir sua parte íntima, os seis homens aparentemente querem sair do local, pois demonstram estar com medo, quatro dos seis homens encontram-se de costas para a cena principal. No centro da imagem encontram-se um homem seminu usando apenas um pano para cobrir sua parte íntima, com uma faixa na cabeça, parecendo estar com raiva, ele segura em sua mão direita uma espada, e com sua mão esquerda segura a mão direita de um homem que se encontra deitado em cima da mesa, este homem se prepara para matar o homem deitado; este homem que está deitado usa um vestido branco, uma túnica preta e um lenço dourado no pescoço. Acima deles a um anjo em cima de uma nuvem, que está tentando tocar o homem deitado com uma planta, parecendo estar tentando socorrer o homem.
Na direita da imagem há uma criança que esta usando um vestido branco, a criança está fugindo da cena, com um apresentando sua expressão de profundo terror. Há direita da imagem temos dois homens que aparentam estar acompanhando o homem que segura à espada, pois eles encontram-se vestindo as mesmas roupas.
A obra apresenta a técnica conhecida como Tenebrismo, que seria a exploração do contraste de luz e sombra, onde esse contraste aumenta a sensação de realismo, tornando as expressões faciais em primeiro plano, dando a sensação de movimento. O modo intencional com que a luz e utilizada pelo artista seria para dirigir a atenção do observador para a cena principal.

A obra transmite uma sensação de medo, pois ao que tudo parece temos que uma reunião foi invadida por alguns homens que mataram o santo indefeso, assim o anjo chegou tentando prestar o socorro quase impossível ao santo.
A interpretação que podemos observar e o desespero das pessoas que se encontravam na cena, pois há uma criança gritando, tentando fugir do local.




EQUIPE NÃO IDENTIFICADA

"Madonna Di Loreto" (1603)


Descrição:

A cena toda é escura, em uma rua ou beco com pouca iluminação. Há quatro personagens em frente à porta de madeira de uma casa antiga com a pintura velha e descascando. Uma senhora de idade, muito magra com bastantes rugas, pele suja, cabelos pretos cobertos na maior parte da cabeça com um pano branco, agora bege de tão sujo. Vestindo uma roupa marrom de aparência muito simples. E um homem adulto de mais ou menos uns quarenta ou cinqüenta anos, pele clara, cabelos e barba castanhos com aparência de que não eram cortados a um bom tempo, trajando uma camisa branca com um colete marrom e uma bermuda bege que vai até acima do joelho, todas muito sujas, de pés descalços. Ambos ajoelhados de frente para a porta, com as mãos em gesto de oração e apoiado no ombro de cada um, uma vara de madeira.
O homem e a senhora olham com clemência a uma mulher que se pode dizer santa pela aureola desenhada ao redor de sua cabeça pequena com cabelos negros, essa mulher de aparência jovem e pele clara veste um vestido rubro opaco, longo com mangas longas, descalça, está em pose graciosa, na ponta dos pés, de costas para a porta, em cima de um degrau, carregando uma criança de mais ou menos uns três anos de idade, comprida, de cabelos castanhos claros, de pele também clara, pelada com um pano cobrindo parcialmente suas costas e bumbum.

Elementos de composição:

Na obra há predominância das variações de marrom, o que dá uma aparência escura a cena. Essa aparência escura caracteriza o tenebrismo, que é “o estilo das trevas”. Há também um forte contraste entre claro e escuro o efeito “luz e sombra”, para intensificar a expressão dos sentimentos. Usa a perspectiva para trazer o espectro. O fundo negro é utilizado para dar foco nos personagens.
Pode-se identificar a presença do vermelho, que pode ter diversas interpretações. Prioriza a composição dinâmica assimétrica, de visualidade diagonal oposto aos pintores renascentistas.
Tema voltado para a religiosidade. Predomina as emoções e não o racionalismo.

Interpretação:
A obra passa a idéia de que o homem e a senhora ajoelhados são camponeses que estão pedindo para a santa clemência para com eles, ou louvando-a. Como se ela fosse Maria com Jesus em seu colo.
Passa a idéia que uma santidade pode ser encontrada em qualquer lugar, até mesmo em um beco escuro no meio da noite. E que ela pode estar em uma mulher de aparência comum, pois a única coisa que demonstra a sua divindade é a auréola em sua cabeça e na cabeça do bebê.
Também pode ser interpretada por meio dos movimentos e face que de certa forma a ‘santa’ demonstra um pouco de medo em relação aos camponeses. Como se ela não se reconhecesse como santa.  



Equipe:
Camila França n: 06
Hellen Ribeiro n: 19
Bárbara Barroso 



"Narciso"




1) descrição detalhada:
Na obra podemos observar um homem jovem de cabelos ruivos e lisos e pele clara admirando seu próprio reflexo as margens de um rio ou lago com a mão direita na terra e a mão esquerda na água,ele usa vestimentas simples de cor branca com alguns detalhes nas costas.A imagem do homem se destaca devido o fundo escuro do quadro dando ênfase na figura central de narciso e de seu reflexo.


2) elementos de composição:

podemos observar que o quadro possui um fundo negro dando destaque nas cores claras que foram usadas no jovem pois ele possui pele clara,cabelos ruivos e roupas brancas com isso temos um destaque em sua figura,seu reflexo tem cores um pouco mais escuras do que as de narciso,os traços usados na figura mostram o realismo da obra onde a figura humana é representada de forma perfeita como se fosse uma foto,as mangas de sua blusa tem as dobras de uma roupa normal e a impressão de auto-relevo no bordado nas costas dando mais realismo a imagem outros traços de realidade são dados nas curvas em seu nariz e nas veias em seu pulso esquerdo é uma obra onde seu foco se encontra na figura central do quadro desprezando o ambiente esterno pois o mesmo é todo preto.



3)Interpretação da obra
A obra Narciso demonstra um jovem belo e vaidoso que esta observando seu reflexo na beira de um lago onde ele parece esta preso a sua admiração devido sua expressão de foco no reflexo que ele deve estar observando a algum tempo nas margens do rio por isso o termo narcisismo significa a pessoa que tem paixão por si mesma.




           
Equipe: John Rhanyson, Gabriel Silva e Ramon.

"O Amor Conquista Tudo" (1603)



1.    Descrição detalhada da obra
Nessa obra há um cupido, que é um menino, aparenta ser criança, pois é pequeno, tem cabelos castanhos e tem a pele bem branca, ele possui asas não muito grandes e de cor escuras, meio acinzentadas, também está segurando uma flecha e está nu, seu rosto é de alegria e ao mesmo tempo de quem fez travessura, está em uma posição meio sentada em uma mesa, somente uma de suas pernas apoiadas nela, que ainda possui uma toalha branca, caindo um pouco no chão e tem algumas coisas atrás dessa mesa, que não dá para ver direito. Ele está em um ambiente bagunçado, onde há um violoncelo, um violino, um arco, algumas partituras, uma batuta perto do seu pé, há alguns outros instrumentos de música perto do cupido. 

2.    sobre elementos de composição:
Os elementos de composição mostram figuras assimétricas perfeitas. Na pintura acima, Caravaggio revela o seu interior em conflito, dividido entre salvação x danação. O cupido é representado com rosto de criança, cabelos cacheados demonstrando pureza, em contrapartida observando melhor, percebe-se o corpo de um homem, com sorriso estampado em seu rosto destorcendo a imagem de pureza para certo ar de prazer. O lençol ao lado do cupido, a coroa de espinhos, colocam em evidencia a imagem do sacrifício interior.
A textura da imagem mostra o claro x o escuro, as sombras no rosto e pelo corpo do cupido. As tonalidades da imagem escura revelam o conflito vivenciado pelo homem, naquele momento histórico onde a salvação é um elemento inalcançável, e a mais clara, a tentativa de alcançar essa redenção. É conclusivo identificar o momento de incerteza, onde as respostas todas estão na busca pela fé.

3.    Interpretação da imagem para o grupo:
Nesta imagem podemos ver que o amor é uma harmonia porem desarmônica, pois há instrumentos que representam o romance, como o violino, em um lugar desarrumado. Sem se importar com os objetos jogados ao chão a personagem que está em foco representa o cupido, que é o maior símbolo do amor e que nesta obra mostra felicidade e descontração estampadas no rosto e posição corporal, demonstrando que o amor é um sentimento descontrolado.
As flechas seguradas na mão direita e as asas são características marcantes do cupido. O cabelo cacheado, e a figura de uma criança mostram que o amor é um sentimento puro e inocente. Porém o cenário que se encontra por detrás do cupido é escuro, possui pregos no chão, coroa com espinhos, o que representa que ele também é um sentimento doloroso.






Equipe: Cássia Costa nº 07
                      Gabriella Saraiva nº17
                      Karina Melo nº 24

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Biografia

Michelangelo Merisi,nasceu em 29 de setembro de 1571 na cidade de Milão, o sobrenome Caravaggio é uma homenagem a cidade que morou dos 5 aos 9 anos. Este incrível pintor começou bem cedo o seu interesse por arte, tendo dois estágios ao decorrer de sua adolescência um em Milão – aos 12 anos com o pintor Simone Peterzano, e outro em Roma – aos 15 anos com o pintor Giuseppe Cesari. Após algum tempo largou o estagio e se dedicou a própria carreira, pintando sua primeira grande obra ‘’Os jogadores de carta’’,despontou como pintor em 1600 quando começou a decorar igrejas como a Capela Contarelli, na Igreja de São Luís dos Franceses e a Capela de Santa Maria do Povo, ambas em Roma. Caravaggio tinha um temperamento bastante agressivo o que lhe causou bastantes problemas ao decorrer da sua vida, foi preso diversas vezes e acusado de homicídio, fatos que lhe fizeram ficar durantes anos fugindo, de cidade a cidade, após alguns anos recebeu o perdão do papa e o direito de retomar à cidade de Nápoles, porém já estava bastante doente e devastado pela malaria, e quando estava chegando a sua cidade faleceu a beira da praia aos 38 anos.Este renomado pintos tinha uma pintura bem característica como retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos, usando o povo comum das ruas de Roma, em suas pinturas usava fundo bastante negro com focos de luz em detalhes de quadro, geralmente rostos, criando um jogo de luz e sombra que torna os seus quadros bastante realistas o que lhe rendeu um nome especifico de Tenebrismo.